Construindo o Futuro: A Importância do Plano Estratégico nas Organizações
O plano estratégico de uma organização é um conjunto de mecanismos sistêmicos utilizados para planejar recursos e estabelecer metas, auxiliando também nas definições de ações com objetivo de alcançar o sucesso e funciona como respostas as constantes mudanças no mercado competitivo.
Conceito de estratégia
Estratégia foi criada pelos gregos, que deram ao conceito uma conotação militar. O termo estratégia origina-se do grego strategos: “general no comando de tropas” ou “a arte do general” ou ainda “plano de destruição de inimigos por meio do efetivo uso de recursos” (BRACKER, 1980; STEINER; MINER, 1981; LEITÃO, 1995).
A stratégia militar é uma designação abrangente para o planejamento de atuação numa guerra.
A estratégia militar lida com o planejamento e condução de campanhas, o movimento e divisão de forças, bem como a burla do inimigo.
O que é planejamento estratégico?
Podemos dizer que é o processo que visa analisar uma organização sob vários ângulos e/ou vários aspectos, definindo seus rumos da organização por meio de um direcionamento que possa ser monitorado suas ações que possam ser aprimoradas, utilizando-se de um instrumento denominado “plano estratégico”.
Em outras palavras, é encontrar um caminho adequado de seu modelo de negócio de forma competitiva, o que te levará a ser competitiva no mercado e fazer frente a concorrência, dessa forma, o planejamento estratégico da organização é de estrema importância para direcionar e/ou corrigir o caminho traçado no mercado competitivo dentro de um determinado segmento.
A Gestão Estratégica na Administração Pública
Em Administração, algumas contribuições metodológicas e seus conceituais têm provado seu valor e sua importância na prática ao longo dos tempos.
Conforme o dicionário Houaiss, estratégia significa “a arte de aplicar com eficácia os recursos de que se dispõe ou de explorar as condições favoráveis que porventura se desfrute de seus benefícios, visando alcançar determinados objetivos”. Já o dicionário Michaelis define estratégia simplesmente como “a arte de dirigir coisas complexas”.
Ambas as definições conferem um tratamento de “arte” para a imprescindível tarefa de buscar direcionamento de todo o conjunto de recursos organizacionais, sendo representados pelos esforços das pessoas (dons, talentos, interesses e aptidões naturais) e na aplicação dos recursos e meios materiais disponíveis para fazer o que a empresa alcance um desejo coletivo dentro de uma organização.
Plano estratégico
A gestão estratégica tem como principal objetivo, formular estratégias que determinem rumos ou formas de atingir objetivos planejados, sendo assim, as estratégias são geralmente reunidas e descritas em um plano estratégico, que, por sua vez, é aplicada a partir de uma análise de cenários, terminando com a elaboração de uma matriz que esclareça as ameaças e oportunidades, sob os pontos de vista interno e externo à organização.
O plano estratégico será consolidado em um instrumento esclarecedor quanto a:
– Missão – para que servimos, qual é nossa razão de ser;
– Visão – onde queremos chegar como instituição;
– Valores – quais são nossas lógicas quanto às atitudes para alcançar nossa visão;
– Estratégia – como devemos fazer para alcançar nossa visão e
– Desdobramentos da estratégia – as grandes ações que precisamos conduzir e que comporão nossas estratégias, isto é, os objetivos estratégicos planejados.
A estratégia deverá se desdobrar indicando as competências organizacionais, ou seja, quais são as capacidades que possuímos coletivamente, ou que precisaremos desenvolver, para que possamos alcançar nossa visão.
Fases do plano estratégico
O plano estratégico é dividido diversas fases que pode variar de acordo com a metodologia empregada pela organização, ou seja, o seu desenvolvimento deve ser avaliado e adaptado as necessidades da organização, onde suas estratégias são aplicadas de acordo com os objetivos estabelecidos pela sua alta direção.
A criação dos campos deve ser feita visando a importância de cada um, ou seja, visando atingir objetivos propostos pela organização, dessa forma, pode variar de empresa para empresa e de acordo com os objetivos que a organização pretende atingir, sendo assim, existem diversos modelos de planos estratégicos e por diversos fatores, vamos citar alguns exemplos que poderão ser aplicados na elaboração de um plano estratégico.
Orientação: Pode ser visto através da Missão e Visão da organização.
– Missão: É um propósito, que confere a algo ou alguém um compromisso, um dever ou obrigação de cumprir.
– Visão: É um dos sentidos que possuímos de enxergar tudo a nossa volta ou mais longe, ou seja, um sentido de visão.
– Diagnósticos: É um processo de análises cujo objetivo é fornecer resultados dessas análises.
– Aspectos internos: São os fatores que pode influenciar na tomada de cisão, ou seja, são as forças e fraquesas de uma organização.
– Análises de ambiente: É um processo de identificar as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas, tanto interno como externo de uma organização.
– Campo de atuação: São as áreas o se realiza as atividades de uma organização, dentro de um determinado segmento.
– Estratégia vigente: É o plano estratégico atual traçado para atingir os objetivos dentro de uma organização
– Direção: É a diretoria de uma empresa, e seus componentes ou alguém por ela representada.
– Estratégias: São os meios utilizados por uma organização para atingir seus objetivos e surpreender seus concorrentes.
-Objetivos: Onde se pretende chegar, é o direcionamento estratégico de uma organização
– Viabilidade: É uma medição do potencial de sobrevivência no ramo de negócio, seja pequeno, médio ou a longo prazo.
– Demonstração de resultados: É um exercício de demonstração contábil que se destina a evidenciar valores líquidos, confrontado com a receitas, custos e resultados dentro de uma organização.
– Balanço: É uma demonstração contábil que tem por finalidade demonstrar a situação financeira e econômica de uma organização.
– Alterações: São modificações feitas durante um projeto ou plano estratégicos de uma organização.
– Índices: São indicadores que serve para analisar o desempenho das movimentações na economia e/ou de uma organização.
– Operacional: É um adjetivo de operação cujo objetivo é qualificar alguma coisa dentro e fora da organização, ou seja, condições para realização de um processo ou operações.
– Ações: É um meio de intervir realizar uma atividade dentro de uma organização, ou seja, realizar alguma melhoria.
– Cronograma: É uma representação gráfica para planejar uma tarefa ou atividade em um projeto.
– Concorrentes: São competidores dentro de um mesmo mercado consumidores e/ou dentro de um mesmo segmento.
– Análise crítica: Após o levantamento e preenchimento de todos os dados deve ser feita uma análise crítica completa para ver se todos os dados foram levantados em conta e se existem requisitos específicos a serem cumpridos e que poderão implicar em restrições para o desenvolvimento do projeto e/ou plano estratégico da organização.
Considerações Importantes
O plano estratégico nada mais é do que uma consolidação de ideias e estabelecimento de metas, que por si só não produzem resultados, ou seja, é na implementação dessas ideias e estabelecimento de metas que a organização vai obter os resultados dessa estratégia.
É importante saber e observar que a estratégia precisa ser constantemente reavaliada e/ou reformulada caso os resultados não estejam atingindo os objetivos, pois o processo todo é construído por diversas questões complexos que poderão sofrer alterações, principalmente relacionado ao contexto dentro e fora da organização.
Dessa forma, o maior desafio da gestão estratégica está relacionado à sua efetivação prática no alcance de obtenção de resultados, isto é, na sua capacidade de movimentar a organização e alinhá-la no sentido proposto pelo plano estratégico podendo ser adaptado de acordo com o cenário que o processo exige. Como toda função de gestão, esta é uma dinâmica de permanente planejamento, execução, monitoramento, avaliação, ajustes e reajustes para o bom direcionamento estratégico da organização.
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